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1.
Rev. bras. anestesiol ; 54(6): 809-814, nov.-dez. 2004. graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-392842

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: No período peri-operatório, o risco de anafilaxia deve sempre ser considerado. A incidência de reações alérgicas em anestesia é controversa, variando entre 1/3000 a 1/20.000, com mortalidade entre 3 por cento e 9 por cento. Neste caso, relata-se o uso do azul de metileno como coadjuvante ao tratamento do choque anafilático refratário à terapêutica tradicional. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 53 anos, submetido a herniorrafia inguinal sob raquianestesia. No final do procedimento, ao receber dipirona (1,5 g), por via venosa, o paciente imediatamente apresentou broncoespasmo, cianose, diminuição da SpO2 e da PAS, culminando com parada cardiorrespiratória. Foi iniciada reanimação cardiorrespiratória com massagem cardíaca externa, seguida de IOT e injeção de adrenalina (1 mg), atropina (1 mg), restabelecendo-se FC de 150 bpm, porém sem pulso palpável. Administrou-se mais 1 mg de adrenalina além de 1 g de hidrocortisona, com restabelecimento de pulso central (8 minutos). Apesar de receber dopamina (20 æg.kg-1.min-1), o paciente manteve-se hipotenso (60 mmHg) até 80 minutos. Administraram-se 100 mg de azul de metileno por via venosa, quando houve aumento da PAS para 85 e 105 mmHg, após a segunda dose. Seguiu-se da diminuição da dose de dopamina de 20 para 10, 7, 5 e, finalmente, 2 æg.kg-1.min-1. CONCLUSÕES: A anafilaxia tem como principal mediador a liberação de histamina, que induz a produção de óxido nítrico (NO), com conseqüente aumento da guanilato ciclase que promove vasodilatação arteriolar por aumento do GMP cíclico. O azul de metileno pode ser útil nestas situações, pois inibe a guanilato ciclase e conseqüentemente a vasodilatação, o que resulta em melhora hemodinâmica.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Dipyrone/adverse effects , Herniorrhaphy/instrumentation , Anaphylaxis/etiology , Anesthesia, Spinal/instrumentation , Methylene Blue/administration & dosage
2.
Rev. bras. anestesiol ; 54(1): 68-72, jan.-fev. 2004. tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-355936

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Na deficiência de proteína S, uma glicoproteína com atividade anticoagulante, o risco de eventos tromboembólicos está aumentado. O objetivo deste relato é abordar o manuseio anestésico em paciente obstétrica portadora desta deficiência. RELATO DO CASO: Paciente com deficiência de proteína S, com 25 semanas de gestação, apresentou os seguintes resultados de exames: INR = 0,9, TTPA = 32 s (controle 25,6), proteína S = 35 por cento (normal = 70 por cento a 130 por cento). Nos dois últimos trimestres de gravidez, fez uso de até 12000 U de heparina, cada 8 horas. Com 38 semanas, foi internada em trabalho de parto. Decorridas 8 horas da interrupção da heparina, já com TTPA 25,8 s (controle 27,8 s), realizou-se anestesia peridural injetando-se 6 ml de bupivacaína a 0,2 por cento e fentanil (20 µg), seguido de infusão contínua. O tempo de infusão foi de 5 horas com dose total de 40 mg de bupivacaína. Não houve intercorrências e, 1 hora após a retirada do cateter, foi reiniciada heparina, por via subcutânea, 10.000 UI, a cada 12 horas. A mãe e o recém-nascido evoluíram bem, recebendo alta no terceiro dia do pós-parto. CONCLUSÕES: Grávidas com deficiência de proteína S devem receber anticoagulantes com o objetivo de manter o TTPA 2 vezes o valor controle. A heparina, por não atravessar a barreira placentária, é o anticoagulante de eleição em obstetrícia. O bloqueio pode ser realizado respeitando um tempo mínimo entre 4 a 6 horas entre a última dose de heparina e a realização da punção lombar, desde que os exames apresentem parâmetros de normalidade. Entretanto, nestes casos, a analgesia peridural pode auxiliar na profilaxia de eventos tromboembólicos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Deficiency in protein S, which is a glycoprotein with anticoagulant activity, increases the risk for thromboembolic events. This report aimed at addressing anesthetic management of protein S deficient obstetric patient. CASE REPORT: Protein S deficient patient, at 25 weeks gestation, presented the following lab results: INR = 0.9, TTPA = 32 s (control 25.6), protein S = 35% (normal = 70% to 130%). In the last three gestation quarters she has received up to 12,000 IU heparin every 8 hours. With 38 weeks, she was admitted in labor. After 8 uninterrupted heparin hours, already with TTPA of 25.8 s (control 27.8 s) epidural anesthesia was induced with 6 ml of 0.2% bupivacaine and fentanyl (20 µg), followed by continuous infusion. Infusion time was 5 hours with total 40 mg bupivacaine dose. There have been no intercurrences and 1 hour after catheter removal, subcutaneous 10,000 IU heparin were restarted at 12-hour intervals. Patient and neonate evolved well and were discharged 3 days later. CONCLUSIONS: Protein S deficient pregnant patients should receive anticoagulants to maintain TTPA twice the control value. Heparin, for not crossing placental barrier, is the anticoagulant of choice in obstetrics. Blockade may be induced respecting a minimum period of 4 to 6 hours between last heparin dose and lumbar puncture, provided lab tests are within normal ranges. In these cases, however, epidural analgesia may help in preventing thromboembolic events.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: En la deficiencia de proteína S, una glucoproteína con actividad anticoagulante, el riesgo de eventos tromboembólicos está aumentado. El objetivo de este relato es abordar el manoseo anestésico en paciente obstétrica portadora de esta deficiencia. RELATO DE CASO: Paciente con deficiencia de proteína S, con 25 semanas de gestación, presentó los siguientes resultados de exámenes: INR = 0,9, TTPA = 32 s (control 25,6), proteína S = 35% (normal = 70% a 130%). En los dos últimos trimestres de embarazo, hizo uso de hasta 12000 U de heparina, cada 8 horas. Con 38 semanas, fue internada en trabajo de parto. Pasadas 8 horas de la interrupción de la heparina, y ya con TTPA 25,8 s (control 27,8 s), se realizó anestesia peridural con inyección de 6 ml de bupivacaína a 0,2% y fentanil (20 µg), seguido de infusión continua. EL tiempo de infusión fue de 5 horas con dosis total de 40 mg de bupivacaína. No hubo intercurrencias y, 1 hora después de la retirada del catéter, fue reiniciada heparina, por vía subcutánea, 10.000 UI, a cada 12 horas. La madre y el recién nacido evoluyeron bien, recibiendo alta en el tercero día del pos-parto. CONCLUSIONES: Embarazadas con deficiencia de proteína S deben recibir anticoagulantes con el objetivo de mantener el TTPA 2 veces el valor control. La heparina, por no atravesar a barrera placentaria, es el anticoagulante de elección en obstetricia. El bloqueo puede ser realizado respetando un tiempo mínimo entre cuatro a seis horas entre a última dosis de heparina y la realización de la punción lumbar, desde que los exámenes presenten parámetros de normalidad. Entretanto, en estos casos, la analgesia peridural puede auxiliar en la profilaxis de eventos tromboembólicos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Anesthesia, Epidural , Anesthetics , Protein S Deficiency/complications , Obstetric Labor Complications
3.
Rev. bras. anestesiol ; 54(1): 91-98, jan.-fev. 2004. tab, graf
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-355940

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A clonidina é um agente a2-agonista que diminui o consumo de anestésicos venosos e inalatórios. Este estudo visou avaliar a relação custo-benefício da medicação pré-anestésica com clonidina por via venosa em anestesia geral com sevoflurano em regime ambulatorial. MÉTODO: Trata-se de estudo encoberto, aleatório, controlado com placebo, realizado com pacientes com idade entre 15 e 52 anos. Os pacientes foram divididos em 3 grupos de 15: Grupo S (placebo), Grupo C3 (clonidina 3 µg.kg-1) e Grupo C5 (5 µg.kg-1). A indução anestésica foi feita com sevoflurano, alfentanil (30 µg.kg-1) e pancurônio (0,08 mg.kg-1). Foram anotados a freqüência de complicações, consumo de halogenados, tempo de anestesia, tempo de recuperação fase I e II. A análise de custos considerou gastos diretos e indiretos. RESULTADOS: Não houve diferenças entre os grupos em relação aos dados demográficos, freqüência de complicações e tempo para recuperação anestésica fase I. A recuperação anestésica fase II foi prolongada no grupo C5 (p < 0,05). O consumo de sevoflurano por minuto de cirurgia foi 0.54 ± 0,14 no grupo S e 0,33 ± 0,09 e 0,34 ± 0,13 nos grupos C3 e C5, respectivamente (p < 0,05). Nos grupos que receberam clonidina, o custo foi diminuído em aproximadamente 35 por cento. CONCLUSÕES: A clonidina (3 µg.kg-1) por via venosa diminui o consumo de sevoflurano sem aumentar o tempo de recuperação fase II. A dose de 5 µg.kg-1, apesar de diminuir o consumo de sevoflurano, prolonga a recuperação fase II, não se adequando ao regime ambulatorial.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Clonidine is an a2-agonist which decreases intravenous and inhalational anesthetics consumption. This study aimed at evaluating the cost-benefit ratio of preanesthetic medication with intravenous clonidine for general anesthesia with sevoflurane in outpatient procedures. METHODS: Forty five patients aged 15 to 52 years were included in this double-blind, randomized and placebo controlled study, and were distributed in 3 groups of 15: Group S (placebo), Group C3 (3 µg.kg-1 clonidine) and Group C5 (5 µg.kg-1 clonidine). Anesthesia was induced with sevoflurane, alfentanil (30 µg.kg-1) and pancuronium (0.08 mg.kg-1). The following parameters were recorded: incidence of complications, halogenate consumption and anesthesia duration, as well as phase I and II recovery time. Cost analysis has considered direct and indirect costs. RESULTS: There were no differences among groups in demographics data, incidence of complications and phase I anesthetic recovery. Phase II anesthetic recovery was prolonged in Group C5 (p < 0.05). Sevoflurane consumption per minute of surgery was 0.54 ± 0.14, 0.33 ± 0.09 and 0.34 ± 0.13 in Groups S, C3 and C5 respectively (p < 0.05). Costs were approximately 35% lower in the clonidine groups. CONCLUSIONS: Intravenous clonidine (3 µg.kg-1) decreases sevoflurane consumption without prolonging phase I recovery. Although decreasing sevoflurane consumption, 5 µg.kg-1 clonidine prolongs phase II recovery, thus being inadequate for outpatient procedures.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La clonidina es un agente a2-agonista que diminuye el consumo de anestésicos venosos e inhalatorios. Este estudio visó evaluar la relación costeo-beneficio de la medicación pre-anestésica con clonidina por vía venosa en anestesia general con sevoflurano en régimen ambulatorial. MÉTODO: Se trata de estudio encubierto, aleatorio, controlado con placebo, realizado con pacientes con edad entre 15 y 52 años. Los pacientes fueron divididos en 3 grupos de 15: Grupo S (placebo), C3 (clonidina 3 µg.kg-1) y C5 (5 µg.kg-1). La inducción anestésica fue hecha con sevoflurano, alfentanil (30 µg.kg-1) y pancuronio (0,08 mg.kg-1). Fueron anotados la frecuencia de complicaciones, consumo de halogenados, tiempo de anestesia, tiempo de recuperación parte I y II. El análisis de gastos consideró gastos directos e indirectos. RESULTADOS: No hubo diferencias entre los grupos en relación a los datos demográficos, frecuencia de complicaciones y tiempo para recuperación anestésica parte I. La recuperación anestésica parte II fue prolongada en el grupo C5 (p < 0,05). El consumo de sevoflurano por minuto de cirugía fue 0.54 ± 0,14 en el grupo S y 0,33 ± 0,09 y 0,34 ± 0,13 en los grupos C3 y C5, respectivamente (p < 0,05). En los grupos que recibieron clonidina, el costeo fue diminuido en aproximadamente 35%. CONCLUSIONES: La clonidina (3 µg.kg-1) por vía venosa diminuye el consumo de sevoflurano sin aumentar el tiempo de recuperación parte II. La dosis de 5 µg.kg-1, a pesar de disminuir el consumo de sevoflurano, prolonga la recuperación parte II, no adecuándose al régimen ambulatorial.


Subject(s)
Humans , Ambulatory Surgical Procedures , Anesthetics, Intravenous , Clonidine , Preanesthetic Medication , Cost-Benefit Analysis , Ear, Middle/surgery
4.
Rev. bras. anestesiol ; 53(4): 457-466, jul.-ago. 2003. ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-351782

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A hipotensäo arterial induzida é uma técnica eficaz para diminuir o sangramento durante atos cirúrgicos. A clonidina é um a2-agonista de açäo central que já se mostrou segura em anestesia. O objetivo deste estudo foi verificar a eficiência da clonidina por via venosa como droga principal na hipotensäo arterial controlada. MÉTODO: Participaram do estudo prospectivo e duplamente encoberto, 36 pacientes de ambos os sexos, estado físico ASA I e II, divididos aleatoriamente em três grupos de 12 pacientes que receberam medicaçäo pré-anestésica: clonidina 3 æg.kg-1 (C3), clonidina 5 æg.kg-1 (C5) ou soluçäo fisiológica a 0,9 por cento (Controle) 15 minutos antes da induçäo anestésica. A manutençäo anestésica foi feita com isoflurano até a concentraçäo máxima de 2 por cento. Foram anotados a PA e a FC antes, com 1 e 5 minutos após a induçäo e a cada 5 minutos de anestesia. Pacientes há mais de 15 minutos recebendo isoflurano a 2 por cento e que näo apresentaram PAS menor que 80 mmHg receberam nitroprussiato de sódio para induçäo da hipotensäo arterial. RESULTADOS: Três pacientes (25 por cento) no grupo C3 , um (8 por cento) no grupo C5 e oito (66 por cento) no grupo controle necessitaram de nitroprussiato de sódio. A dose total de nitroprussiato para se induzir hipotensäo arterial no grupo controle foi maior do que nos grupos C3 e C5 (p < 0,01). A incidência de complicações foi semelhante nos três grupos. CONCLUSÕES: A clonidina por via venosa pode levar à hipotensäo arterial induzida em cirurgias de timpanoplastias utilizando-se técnica de anestesia balanceada com concentraçäo de isoflurano limitada em 2 por cento. Nas condições deste estudo, a clonidina näo influenciou a qualidade anestésica e o tempo de despertar


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Anesthesia, Intravenous , Clonidine , Hemorrhage , Hypotension/chemically induced , Microsurgery , Ear, Middle/surgery , Preanesthetic Medication , Arterial Pressure
5.
Rev. bras. anestesiol ; 53(2): 160-168, mar.-abr. 2003. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-351763

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Técnicas anestésicas têm sido empregadas em pacientes pediátricos para vários tipos de cirurgias, apresentando entre outras vantagens, a analgesia pós-operatória. O objetivo deste estudo foi avaliar o ritmo de infusäo de propofol e a recuperaçäo pós-anestésica de crianças submetidas à cirurgia abdominal alta sob anestesia peridural torácica com ropivacaína a 0,2 por cento, associada à anestesia geral com propofol ou propofol mais sufentanil. MÉTODO: Vinte e seis crianças ASA I, II e III, com idades entre 0 e 4 anos, submetidas à cirurgia abdominal alta foram selecionadas para anestesia peridural torácica (T7-T8) com ropivacaína a 0,2 por cento (1,5 ml.kg-1). Foram divididas aleatoriamente em dois grupos: Propofol (infusäo de propofol) e Sufentanil (infusäo de propofol mais sufentanil 1 æg.kg-1). Os ritmos de infusöes de propofol foram de 20 e 10 mg.kg-1.h-1 nos grupos Propofol e Sufentanil, respectivamente, ajustadas de modo a manter a pressäo arterial cerca de 20 por cento dos valores pré-induçäo e interrompidas 10 a 15 minutos antes do final estimado da cirurgia. A recuperaçäo pós-anestésica foi avaliada através de uma escala modificada de Aldrete-Kroulik e a sedaçäo avaliada através de uma escala de 5 pontos. RESULTADOS: Duas crianças de cada grupo foram excluídas por problemas técnicos. O ritmo de infusäo foi significativamente menor no grupo Sufentanil em relaçäo ao grupo Propofol durante 100 minutos após o início da cirurgia. Os tempos para extubaçäo e transferência para a sala de recuperaçäo pós-anestésica (SRPA) foram significativamente menores no grupo Propofol, porém a intensidade e a duraçäo da sedaçäo foram maiores nesse grupo em relaçäo ao grupo Sufentanil. Os escores de recuperaçäo foram similares nos dois grupos. Após 3 horas na SRPA, todos pacientes haviam atingido os critérios para transferência para as enfermarias. Hipotensäo arterial transitória foi observada em 2 pacientes do grupo Sufentanil. CONCLUSÖES: A combinaçäo da anestesia peridural torácica contínua com ropivacaína a 0,2 por cento (1,5 ml.kg-1) associada à infusäo de propofol promove anestesia efetiva e segura para cirurgias abdominais altas em crianças. O ritmo de infusäo de propofol e o tempo de sedaçäo foram reduzidos com a adiçäo de sufentanil


Subject(s)
Humans , Infant , Child, Preschool , Anesthesia Recovery Period , Propofol/administration & dosage , Sufentanil/administration & dosage , Ropivacaine/administration & dosage , Anesthesia, Epidural/instrumentation
6.
Rev. bras. anestesiol ; 52(1): 34-40, fev. 2002. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-311160

ABSTRACT

Justificativa e Objetivos - A dor crônica resulta em resposta aumentada dos neurônios do corno dorsal da medula espinhal, devido à ação de diferentes mediadores liberados pelas terminações neuronais, incluindo agonistas para os receptores N-metil-D-aspartato. Além das vias ascendentes sensitivas, vias descendentes inibitórias modulam a sensação de dor, incluindo a participação de alfa 2ð agonistas localizados nos aferentes primários e na medula espinal. Este estudo visou avaliar o efeito antinociceptivo da cetamina (antagonista do receptor N-metil-D-aspartato) e da clonidina (alfa 2ð agonista) administrada por via peridural, no tratamento da dor crônica neuropática. Método - Vinte e seis pacientes adultos com queixa de dor tipo neuropática, não-responsiva aos tratamentos convencionais, foram de forma prospectiva, aleatória e duplamente encoberta, divididos em dois grupos. Todos os pacientes fizeram uso de 50-75 mg de amitriptilina por via oral diariamente. a dor foi avaliada utilizando-se a escala analógica visual (EAV) de 10 cm, em que "zero" correspondeu à "ausência de dor" e "dez" à "pior dor imaginável". Um cateter peridural foi inserido na região lombar, e as medicações por via peridural foram administradas em intervalos de 8 horas, durante três semanas. O Grupo Cetamina recebeu 0,1 mg.kgðû de cetamina sem conservante, seguida da administração de 30 mg de lidocaína a 1 por cento, em cada aplicação. O Grupo Clonidina recebeu 30 µg de clonidina sem conservante, seguida da administração de 30 mg de lidocaína a 1 por cemto, em cada aplicação. Resultados - Vinte e três pacientes fizeram parte da avaliação final. A administração de cetamina ou clonidina por via peridural, nas doses propostas, resultou em analgesia durante todo o período da manutenção do cateter peridural (EAV inicial 8-10 cm versus EAV final 0-3 cm) (p < 0,002). Após a retirada do cateter peridural, os valores numéricos da EAV mantiveram-se entre 0-3 cm durante 2 a 5 semanas. Conclusões - A administração de cetamina ou clonidina por via peridural resultou em ação antinociceptiva em pacientes com dor crônica neuropática, não-responsiva aos tratamentos convencionais, representando alternativas eficazes, quando o tratamento convencional não obteve sucesso


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Pain , Analgesia, Epidural , Clonidine , Ketamine , Anesthetics, Local/administration & dosage , Anesthetics, Local/therapeutic use , Chronic Disease
7.
Rev. bras. anestesiol ; 50(5): 357-62, set.-out. 2000. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-277495

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: está descrito na literatura que o isômero (+) da cetamina é mais potente e causa menor efeito psicodélico do que a forma racêmica. Este estudo visou avaliar a S(+) cetamina comparada à formulaçäo racêmica, em relaçäo às características hemodinâmica, psicodélica, analgésica e do bloqueio neuromuscular. Método: participaram do estudo 36 pacientes adultos que receberam midazolam como medicaçäo pré-anestésica. Na sala de cirurgia foi administrado fentanil (3µg.kg(elevado a menos um)) e em seguida o Grupo Ceta-R recebeu cetamina racêmica (2mg.kg(elevado a menos um)), seguido de infusäo contínua (2mg.kg(elevado a menos um)). O Grupo (+) Ceta recebeu S(+) cetamina (1mg.kg(elevado a menos um)), seguido de infusäo contínua (1mg.kg(elevado a menos um)). Após a perda do reflexo palpebral foi administrado atracúrio (0,25mg.kg(elevado a menos um) por via venosa. A dose de atracúrio foi complementada para 0,5mg.kg(elevado a menos um) e os pacientes submetidos a intubaçäo orotraqueal. A necessidade de utilizaçäo de propofol ou anestésico enalatório ficou a critério do anestesiologista. Foram avaliados o bloqueio neuromuscular, o consumo de anestésico inalatório, a analgesia perioperatória, os efeitos psicodélicos, incluindo sonhos, alucinaçöes, distúrbio de visäo e concentraçäo. Resultados: o Grupo (+) Ceta necessitou de maior complementaçäo do propofol durante a induçäo anestésica. O consumo médio de anestésico inalatório foi maior para o Grupo Ceta-R. O Grupo (+) Ceta apresentou menor sensibilidade à picada da agulha e maior tempo para requisiçäo do primeiro analgésico comparado ao Grupo Ceta-R. Sete pacientes do Grupo Ceta-R e um do Grupo (+) Ceta apresentaram visäo inadequada. Os pacientes do Grupo (+) ceta apresentaram melhor capacidade de concentraçäo (p=0,0033) e menor incidência de sonhos. Conclusöes: a formulaçäo S(+) cetamina rsultou em analgesia superior, desprovida de efeitos psicodélicos, quando comparada à cetamina racêmica disponível no mercado


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Anesthesia Recovery Period , Anesthesia, Intravenous , Hemodynamics , Ketamine/pharmacology , Neuromuscular Blockade
8.
Rev. bras. anestesiol ; 47(5): 417-24, set.-out. 1997. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-238813

ABSTRACT

Justificatica e Objetivos - Diversos trabalhos demonstraram que a variaçäo dos níveis pressóricos oculares dependeram das técnicas ou agentes utilizados. Este estudo visou avaliar os efeitos de manobras e agentes anestésicos diversos incluindo o enflurano e o propofol, no perfil da pressäo ocular. Método - Participaram do estudo trinta pacientes que foram designados a um de três grupos (n=10). Midazolam (0,5 mg.kg elevado a memos um) por via venosa foi administrado na sala de recepçäo anestésica. A anestesia foi induzida com propofol (2,5 mg.kg elevado a menos um) e alfentanil (25 µg.kg elevado a menos um) por via venosa. O grupo A recebeu atracúrio como bloqueador neuromuscular, o grupo B, succinilcolina e o grupo C, salina. A anestesia foi mantida com 66 por cento N2O/O2 enflurano. O olho a ser examinado foi escolhido ao acaso e anestesiado com proparacaína. Os valores de pressäo arterial média, pulso e pressäo ocular foram medidos nos tempos: 1. pré-operatório, antes da administraçäo de midazolam 2. pré-operatório, dez minutos após o midazolam; 3. um minuto após a administraçäo do propofol; 4. após a intubaçäo traqueal; 5. cinco minutos após a intubaçäo traqueal; 6. dez minutos após intubaçäo traqueal; 7. quinze minutos após intubaçäo traqueal. Em uma segunda etapa do estudo, os pacientes do grupo C tiveram o plano anestésico superficializado duas vezes, onde atingiu-se valores de pressäo arterial e freqüência de pulso 35 por cento acima dos valores iniciais. O plano anestésico foi aprofundado com enflurano e propofol. Os valores de pressäo ocular, pressäo arterial média e pulso foram avaliadosnestas circunstâncias...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Alfentanil/administration & dosage , Anesthesia, Intravenous , Atracurium/administration & dosage , Enflurane/pharmacokinetics , Intraocular Pressure/drug effects , Midazolam/administration & dosage , Arterial Pressure , Propofol/pharmacokinetics
9.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 28(4): 835-40, out.-dez. 1995. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-189661

ABSTRACT

No presente artigo, säo apresentadas a fisiopatologia da dor aguda pós-operatória e a importância clínica de seu controle sobre a morbidade e resultado cirúrgico. Também, säo apresentados os métodos de analgesia pós-operatória, atualmente empregados pelos membros do "Serviço de Anestesiologia do Hospital das Clínicas de Ribeiräo Preto-USP", as melhores estratégias e as bases racionais para seu uso efetivo.


Subject(s)
Humans , Animals , Analgesia , Pain, Postoperative/physiopathology , Analgesics/administration & dosage , Anesthesia , Pain, Postoperative/prevention & control
10.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 28(4): 585-8, out.-dez. 1995.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-183984

ABSTRACT

Os autores apresentam, de forma sintética e prática, as opçöes existentes para o manuseio da via aérea e do estômago cheio, no paciente submetido à cirurgia de urgência. Além disso, discutem como deve ser realizado o preparo pré-operatório


Subject(s)
Humans , Anesthesia , Emergencies , Anesthesia/adverse effects , Gastrointestinal Contents/drug effects , Intubation/instrumentation , Preoperative Care
12.
Rev. bras. anestesiol ; 40(6): 437-42, nov.-dez. 1990. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-198049

ABSTRACT

O presente trabalho teve a finalidade de avaliar a eficácia do bloqueio do gânglio estrelado em dezeseis pacientes do ambulatório de dor, portadores de dor crônica nos membros superiores e regiöes supridas pelo simpático cervical. Os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com a etiologia da dor: Grupo I - seis pacientes portadores de neuralgia pós-herpética; Grupo II - seis pacientes submetidos a múltipla cirurgias em plexos nervosos superiores; Grupo III - quatro pacientes com etiologias diversas da dor. A avaliaçäo da intensidade da dor foi feita pelo análogo visual. A avaliaçäo do comportamento emocional, assim como a terapia de grupo, foram feitas pelo psiquiatra do ambulatório de dor. Os resultados demostraram que em 56 por cento dos pacientes houve melhora da dor. Verificou-se que no grupo I, constituído de pacientes com lesäo de nervos e sem comprometimento emocional, o resultado foi melhor. No grupo II verificou-se alta incidência de quadros psiquiátricos associados. Nestes pacientes a eficácia do bloqueio näo pode ser avaliada claramente devido às alteraçöes comportamentais. No grupo III os resultados demonstraram melhora em duas pacientes, piora em uma e nenhuma alteraçäo do quadro doloroso da última. Concluímos que o procedimento é mais eficaz em pacientes com lesäo de nervos, sem alteraçöes emocionais associadas


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Autonomic Nerve Block , Lidocaine/administration & dosage , Lidocaine/therapeutic use , Pain/therapy , Stellate Ganglion
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